terça-feira, 9 de julho de 2013

IX ACAREG - Santarém

INFORMAÇÕES GERAIS
Data da atividade: 21 a 27 de julho.

Alojamento: campo em Valada do Ribatejo, concelho de Cartaxo.

Carregar material: no próprio dia às 7h00m.

Transporte: assegurado pela Câmara Municipal.

Dia de visita: Apenas dia 27 a partir das 9h.
Poderão estar em campo todo o dia. Nesse dia haverá missa às 10h.
Há um local em campo para dádivas de sangue. Apelamos aos pais que será
sempre uma ótima oportunidade de colaborar com o Instituto e aumentar o stock do banco.

Concentração: dia 21 de julho, na sede, às 7h 00m da manhã, devidamente uniformizados
(calção e camisa). Não é necessário as escuteiras levarem saia neste dia. Apenas na mochila.

Encerramento: dia 27 de julho.


IMAGINÁRIO

(Luc. 5, 1-11) Encontrando-se junto do lago de Genesaré, e comprimindo-se à volta dele a multidão para escutar a palavra de Deus, 2Jesus viu dois barcos que se encontravam junto do lago. Os pescadores tinham descido deles e lavavam as redes. 3Entrou num dos barcos, que era de Simão, pediu-lhe que se afastasse um pouco da terra e, sentando-se, dali se pôs a ensinar a multidão. 4Quando acabou de falar, disse a Simão: «Faz-te ao largo; e vós, lançai as redes para a pesca.» 5Simão respondeu: «Mestre, trabalhámos durante toda a noite e nada apanhámos; mas, porque Tu o dizes, lançarei as redes.»
6Assim fizeram e apanharam uma grande quantidade de peixe. As redes estavam a romper-se, 7e eles fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os viessem ajudar. Vieram e encheram os dois barcos, a ponto de se irem afundando. 8Ao ver isto, Simão caiu aos pés de Jesus, dizendo: «Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador.» 9Ele e todos os que com ele estavam encheram-se de espanto por causa da pesca que tinham feito; o mesmo acontecera 10a Tiago e a João, filhos de Zebedeu e companheiros de Simão.
Jesus disse a Simão: «Não tenhas receio; de futuro, serás pescador de homens.» 11E, depois de terem reconduzido os barcos para terra, deixaram tudo e seguiram Jesus.



Faz-te ao Largo foi o lema escolhido para o IX ACAREG da Região de Santarém.

Com o faz-te pretende-se que muito para além do executar uma tarefa, se veja o cerne da palavra fazer e que é acima de tudo, dar existência, ser autor, criador, produtor… não só para exterior, mas acima de tudo de nós próprios!… Que possamos deixar-nos formar e ser modelados pelo Deus criador. Estar sempre alerta aos sinais, e agir para a construção um mundo melhor.

Para construir é necessário praticar e ousar, impelir a nossa própria canoa sem receios, pois só se faz o caminho andando, dando o primeiro passo… e é neste primeiro passo que temos que ter a confiança de que não caminhamos sós, há sempre alguém que caminha connosco ao nosso lado, para nos dar aconchego e esperança…

Ao largo é como que, a uma distância considerável (ex.: o barco ficava ao largo, a alguma distância de terra firme, e os passageiros desembarcavam de bote). Por vezes, ver as situações com um certo distanciamento, permite-nos ter uma leitura mais alargada. E é esta distância que me permite dar o tempo para resolver qualquer problema que possa aparecer. Há que colocarmo-nos na medida certa, ser humildes e confiar. Tal como os discípulos teremos que confiar, e arriscarmo-nos a lançar novamente as nossas redes para conseguirmos alcançar os nossos objetivos. Temos que estar prontos para servir, abertos a novos desafios, a ousar ir mais longe…


FREGUESIA DE VALADA

A freguesia de Valada possui uma área de 42,3 km2 e está situada em plena planície ribeirinha do rio Tejo. Para além da sua sede de freguesia, envolve as povoações de Porto de Muge, Reguengo e Palhota, contando com cerca de 900 habitantes. O seu principal ex-libris é o rio Tejo, que ao longo dos séculos desempenhou um papel importante do ponto de vista económico, desde a navegabilidade para efeitos de circulação de mercadorias, a irrigação dos campos e a riqueza piscatória.
Até há cerca de meio século atrás, existiam em Valada fragatas que efetuavam o transporte de mercadorias para Lisboa, nomeadamente vinho e trigo. Ao longo da Idade Média, os campos de Valada estavam cobertos de vinha multipartilhada. De realçar que vários reis doaram herdades do Reguengo de Valada a instituições religiosas. Os célebres Paços de Vallada são o testemunho da presença da Coroa nestas terras, designadamente nos reinados de
D. Pedro I, D. Fernando e D. João I. Em Valada existiu também a Comenda de Santa Maria de Valada, instituída no século XVI e cujo primeiro comendador foi D. Diogo de Meneses.
A Ponte Rainha D. Amélia, construída em 1904 pelo rei D. Carlos, em Porto de Muge, tem sido ao longo dos tempos um importante ponto de comunicação ferroviária. Dois anos depois da inauguração desta estrutura, a estrada que liga Valada à Ponte do Reguengo recebia a primeira prova de velocidade em automóvel, denominada “Quilómetro Lançado de Vallada”, promovida pelo Real Automóvel Club, com o patrocínio e assistência da família Real.
É também nesta freguesia que podemos encontrar uma das últimas aldeias avieiras do país, a Palhota – aldeia típica de pescadores, construída com casas de madeira, tipo palafitas.
Com o Tejo e os campos da lezíria como cenário de fundo, Valada é o local ideal para desfrutar de uma tarde bem passada à beira-rio ou a praticar desportos náuticos. O Parque de Merendas e a fluvina são duas das infraestruturas que dão apoio às atividades desportivas e de lazer que Valada oferece.


MAPA DE CAMPO



MASCOTE

Olá!… Eu sou o pescador Quim Avieiro, moro em Valada – Cartaxo e vou ser a mascote do IX ACAREG. Queres saber as minhas origens?

Desde sempre o rio Tejo, atraiu muitos pescadores vindos de longe. Gente do mar, que no inverno não conseguia ganhar o seu sustento devido à bravura das ondas e assim viam o seu ganha-pão ser recusado. O rio Tejo era rico em espécies lucrativas, do qual se destacava o sável e várias famílias rumaram, em busca de sustento.

Esta migração interna, surgiu nos finais do séc. XIX, e os meus antepassados são originários de Vieira de Leiria. Daí o nome, de Vieira – Avieiro.

O Traje do avieiro tradicional, também se reporta para a sua área geográfica de origem: Camisa axadrezada, em tons castanhos e amarelos; calças de fazenda ou de cotim, arregaçadas, e com ceroulas no interior por causa do frio; barrete em geral preto (mas que também foi azul ou vermelho) com ou sem borla; cinta preta; camisolas e casacos de malha ou de tecido grosso, mas o mais tradicional é o gabão de capucha e farto cabeção; pés descalços ou socas de madeira.


UNIFORME:

Devidamente uniformizados com camisa e calção de campo no primeiro dia. Aconselha-se a t-shirt de secção por baixo.
É obrigatório o uso da camisa no dia de partida, na abertura, eucaristia e encerramento do acampamento bem como o uso de saia (para as meninas…).
Tomem atenção à lista de material que se segue.


OUTRAS INFORMAÇÕES

•    Sugerimos que o contacto com familiares/amigos seja feito à hora do jantar, entre as 18h e as 20h, ou num outro horário a combinar previamente com os chefes, para que não haja interferência com as atividades.
•    Em campo não existiram transações de dinheiro real, sendo utilizados Escutos, em analogia ao que foi realizado no ACANAC.
•    Existirão em campo pontos de Carregamento de Telemóveis, bem como de acesso à Internet no entanto solicito o bom senso na utilização das tecnologias e seu carregamento.
•    Visitem o site regional com toda a informação do acampamento em http://www.acaregsantarem.pt
•    Consultar o regulamento geral de campo em http://www.acaregsantarem.pt/regulamento-geral/


HORÁRIO GERAL DE CAMPO
7:30 – Alvorada
9:00 – Atividades da manhã
12:00 – Almoço
15:00 – Atividades de tarde
18:00 – Banhos e jantar
21:00 – Atividades noturnas
23:30 – Silêncio



HINO DO IX ACAREG

Quando o sol abre a manhã
E a planície já deserta
São tantas as cores a vibrar
Não é fácil ires pela certa

É um rio que vai correndo
Assim como as nossas vidas
Um amigo é uma jangada
Um apoio sem medida

O impossível é estar à espera
Sem querer fazer-se ao caminho
O impossível é querer viver
E construir um sonho sozinho

Faz-te ao largo e dá-te à Vida
Faz de um beco uma saída
Procura em cada olhar
Um sonhador a despertar
Sei que agora apenas sei
O mundo não vai parar (repete os 2 últimos versos)

É uma corrente da vida
Que nos impele a caminhar
Como estas marés revoltas
Tantos os muros por derrubar

E ao chegar ao fim do dia
O tempo passa a correr
Mas em cada um de nós
Outro sol irá nascer

Ver video:




ILHAS DE DESAFIOS

Reza a lenda que a Rainha Santa Isabel, em busca de paz de espírito e contato com o Ser Divino, passou por onde hoje é a cidade do Cartaxo, pelas terras do “barrio”, onde terá repousado e saciado a sua sede, num local onde encontrou sombra e uma fonte. Estando em repouso, deparou-se com um bonito chilreio que ecoava pelos ares em seu redor, tendo observado melhor terá reparado que para além de cantarem de forma linda, estas criaturas voadoras eram também em si lindos, formosos e galantes. A rainha, tendo avistado uns camponeses que se dirigiam para ali, indagou-lhes que pássaros eram aqueles. Os camponeses responderam-lhe, dizendo que eram cartaxos. A rainha agradeceu-lhes e perguntou-lhes que lugar era aquele, ao que eles responderam que era o Lugar da Fonte. Então, a rainha disse para que todos lhe pudessem ouvir: “Pela Graça de Deus, pelo poder que me foi atribuído, que este Lugar da Fonte se passe a chamar de agora em diante Lugar de Cartaxo”.

O Quim Avieiro tem um amigo muito especial, que é o Pouli, que é um pássaro da espécie cartaxo-comum. Estes pássaros são muito bonitos, têm o peito laranja e a cabeça preta e estão ligados a uma lenda com a Rainha Santa Isabel.
O Pouli um pássaro muito bem-disposto e sempre disponível para ajudar os seus amigos, como tal sempre que precisa de ajuda o Quim Avieiro sabe que pode contar com ele. No rio Tejo existem dezenas de ilhas, é nestas ilhas que o Quim Avieiro vai pescar, o seu amigo Pouli acompanha-o sempre voando junto ao barco, quando chegam a terra pousa numa árvore e na hora da sesta canta sempre uma linda canção para embalar o Quim Avieiro.
Horário de funcionamento das ilhas:
Manhã: 9h-12h                                   Tarde: 14h30-17h30

Organização das ilha:


ALIMENTAÇÃO
Atenção!!!  É necessário levar alimentação para o primeiro dia, ou seja, almoço e lanche.
Ementa de Campo:

Sugestões de confecção:
Ementa Acareg [PDF]



Material por agrupamento:



ANEXOS:
Lista de material individual [PDF]
Guia de campo - ACAREG [PDF]
Ementa e sugestões de confeção[PDF]
Orientação por coordenadas[PDF]